sexta-feira, 3 de julho de 2009

Como começa um sonho?

Quantos sonhos já tivemos? E quantos mais teremos? Realizar alguns poucos já nos tornariam pessoas plenamente realizadas, e essa energia nos levariam a conquistar muitos outros desafios, tamanho o prazer proporcionado pelas realizações pessoais.
Quando conheci a pequena Pebleia sp, uma das menores abelhas indígenas, fiquei intrigado pelo misterioso mundo dos insetos sociais, e particularmente pelo incrível trabalho executado por estes maravilhosos insetos.
O desejo de conhecê-las melhor, proteger e ajuda-las, me levou a criar em ambiente urbano, já aos 12 anos de idade, alguns enxames retirados de muros, inclusive de minha própria casa e outro alojado em um tronco de Sipauba, situado em uma mata próxima a minha residência, e foi este o meu primeiro enxame, o qual mantive por mais de trinta anos, pois o transferi para uma caixa racional, e a mata, a mata não durou 10 anos, e a área onde estava transformou-se em conjunto residencial.
Saber que meu bisavô materno criou muitos enxames da abelha Jandaira, que à época eram mantidos sob os alpendres das Casas Grande, costume do homem sertanejo, aguçaram meu desejo de possuir enxames dessa abelha, e não tardou juntei minhas economias e adquiri cinco enxames de abelhas Jandairas, realização de um sonho de criança e inicio de um sonho de adulto.
Hoje não tenho a disponibilidade de tempo daquela época, mas continua o sonho de poder dedicar mais tempo ao estudo, melhor dizendo, ao prazer de estar com elas, e conhece-las melhor, falo das Jandairas, Rajadas, Cupiras, Uruçus, Marmeladas, Canudos, Mirins e Remelas.
Sempre morei em Natal, mas isso não me impediu de adquirir uma terra e transformá-la por conta própria em área de preservação, sem que isso me desse um retorno financeiro, mas por outro lado me deu uma imensa satisfação que não tem preço.

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